sábado, 5 de fevereiro de 2011

Grupo investe R$ 2,5 milhões em logística

Para resolver um dos principais gargalos de logística enfrentados pela transportadora que leva gasolina, álcool e óleo diesel da base - localizada dentro da área da Vale, no complexo de Tubarão, em Vitória - até os portos de combustível de todo o Estado, a empresa Aqces investiu R$ 2,5 milhões para aumentar a capacidade de carga líquida por veículo, mesmo com a redução da quantidade de equipamentos.

O sistema foi apresentado ontem, para representantes de postos de combustíveis, em Vitória, pelos executivos da Aqces e diretores da Shell. A busca por um novo sistema de logística para a entrega dos produtos aos postos foi solicitada pela Shell aos técnicos da Aqces há nove meses atrás.

A solução foi a mudança nos caminhões utilizados para fazer a entrega, segundo o gerente de Vendas da Shell para o Rio de Janeiro e Espírito Santo, Rafael Rebello. "Normalmente, utilizamos caminhões com capacidade para transportar 30 mil litros. Para este projeto, que é um piloto que poderá ser estendido para outras cidades do Sudeste e, depois para o Nordeste, fizemos outra opção".

A Aqces, empresa de logística criada em 2009 e com escritório central em São Paulo, optou por caminhões com capacidade para transportar 45 mil litros de combustível. "Com isso, apesar de o tempo gasto para chegar à base ser o mesmo, ganhamos um número menor de viagens feitas pelos veículos", explicou o diretor de Projetos e Inovação da Aqces, Antônio Fiorini que garantiu que este modelo de distribuição de combustível é inédito no país.

Hoje, 63 postos operam no Estado com bandeira Shell e, para abastecê-los, os 11 equipamentos da Aqces rodam 60 mil km por mês. A partir de março, com a joint venture com a Esso, os postos da rede passarão para a Shell, cuja bandeira terá cerca de 130 postos no Espírito Santo, segundo Rebello.

Fonte: A Gazeta (Vitória)ES/Denise Zandonadi

Shell inicia projeto inovador para distribuição de combustível no Estado

O novo modelo de distribuição de combustíveis da Shell começa a funcionar esta semana. O projeto que inicia-se no Espírito Santo conta com uma nova frota de veículos, com mais eficiência, segurança, agilidade e acima de tudo produtividade. Antes eram 13 veículos, com capacidade máxima de 35 m3. Agora serão sete carretas, cinco delas tem a capacidade de transportar 45m3 de combustíveis. O projeto foi desenvolvido pela empresa de logística AQCES.
A intenção é otimizar o transporte, diminuindo o número de veículos em circulação e aumentando a capacidade de armazenamento de combustível. Dessa forma, reduz o número de viagens até a base para carregamento, diminui a poluição e o impacto. O ganho de tempo em comparação ao carro antigo será de 31,25% e a redução de quilometragem rodada será de 16,66%
O veículo conta com  uma tração de 415 cavalos. Tem 16,4 metros de comprimentos e 3,8 de altura. A capacidade maior de carga líquida por veículo, significou um ganho de volume de 28,57% em comparação com o de 35m3. O investimento inicial do projeto é na ordem de R$ 2,5 milhões.
A ideia foi desenvolvida para o Espírito Santo e vai funcionar como um piloto. O gerente de vendas da Shell, Rafael Rebello afirma que serão feitos estudos para expandir o novo modelo de gestão para outros estados. A base de abastacimento do ES é nas dependências da Vale, e administrado pela BR distribuidora. A ideia de começar o projeto aqui, foi por considerar o pólo crítico.
Em bases consideradas pelos técnicos da Shell como normais, o tempo de abastecimento gira em torno de 50 minutos. No pólo de Vitória o tempo médio é de duas horas e meia. A intenção do novo projeto logístico em um primeiro momento não é reduzir o tempo, e sim reduzir o número de viagens, o que já desafoga o pólo. Atualmente no Estado existem 63 postos da Shell.
O diretor de projetos e Inovação da AQCES, Antônio Fiorini, contou que esse é um projeto inovador, que trabalha na lógica do fazer mais com menos. "Nossa equipe não seguiu o caminho tradicional, desafiamos o modelo e buscamos o diferencial na inovação e na excelência operacional. A distribuição com esse modelo de carreta é inédita", afirmou.
A Shell exigiu a da empresa que criou o projeto algo "radical". A AQCES entendeu como radical, o que Fiorine chama de equação. "Vimos que para atender a solicitação era preciso excelência no serviço e custo competitivo, com uma palavra chave: produtividade", declarou o diretor.

FONTE: ESHOJE